Afonso Cunha Sob Água: Chuvas Fortes Causam Inundações e Prejuízos na Cidade
A cidade de Afonso Cunha, no Maranhão, enfrenta mais uma vez as consequências das fortes chuvas que atingiram a região na terça-feira (18). Moradores foram surpreendidos com casas e estabelecimentos comerciais alagados, revivendo o pesadelo de enchentes passadas.
A intensidade da chuva, que persistiu por mais de 10 horas, provocou o transbordamento do Riacho São Gonçalo, que corta a área urbana do município. Os bairros mais afetados foram Centro, Trizidela, Fátima, Para Sempre e Campo Velho, enquanto apenas duas áreas mais elevadas da cidade escaparam da inundação.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a gravidade da situação: ruas e praças submersas, comércios fechados e moradores ilhados em suas próprias casas. Um vídeo em particular, gravado por uma moradora da Rua Francisco Machado, no centro da cidade, expõe a dimensão dos prejuízos, com eletrodomésticos e móveis danificados pela água.
Um dos momentos mais dramáticos foi registrado na principal avenida da cidade, onde uma mulher precisou se agarrar a uma corda presa a um poste para escapar da forte correnteza.
Causas e Medidas
A Prefeitura de Afonso Cunha informou que um gabinete de crise emergencial foi criado para lidar com a situação. O prefeito Pedro Medeiros (PL) atribuiu o agravamento das enchentes ao desmatamento causado pelo plantio de soja na região, que teria reduzido a capacidade de absorção da água pelo solo.
Em 2023, o município já havia decretado estado de emergência devido às chuvas, e o Ministério Público chegou a interditar uma escola municipal devido aos danos estruturais causados pelas inundações.
A assessoria de comunicação da prefeitura informou que o prefeito está acompanhando a situação de perto e que novas informações serão divulgadas ao longo do dia.
Repercussão
As imagens de Afonso Cunha alagada viralizaram nas redes sociais, gerando comoção e preocupação em toda a região. A situação evidencia a vulnerabilidade da cidade a eventos climáticos extremos e a necessidade de medidas urgentes para prevenir novas tragédias.
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