Com Lula, cresce a participação feminina na gestão pública e nas políticas sociais
Governo amplia presença de mulheres na administração federal e lança pacote de ações para fortalecer direitos, igualdade salarial e combate à violência
A presença feminina no governo federal cresceu durante o governo Lula. De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), 45,6% dos servidores federais ativos são mulheres, um aumento de 3,21% em relação a 2022. Entre os cargos de direção criados na atual gestão, 76% são ocupados por mulheres, reforçando o compromisso do governo com a ampliação da representatividade.
Além do avanço na ocupação de cargos públicos, o governo federal anunciou um pacote de ações para o mês de março, voltado à igualdade salarial, autonomia econômica e combate à violência de gênero. Entre as medidas estão a inauguração de unidades de atendimento às mulheres, investimentos na capacitação profissional e a implementação da Lei de Igualdade Salarial.
Participação feminina cresce na administração pública
Dados do Observatório de Pessoal do MGI mostram que 45,6% dos 572,8 mil servidores federais ativos são mulheres, contra 44,8% em 2022. Nos cargos de direção e assessoramento, a participação feminina também subiu, passando de 34,9% para 39,2%.
Nos cargos de direção e assessoramento criados pelo governo Lula, o avanço é ainda mais significativo: 76% das vagas foram ocupadas por mulheres. O crescimento ocorre em meio a uma série de medidas para fortalecer a presença feminina em espaços de decisão, incluindo editais de incentivo à contratação de mulheres e combate ao assédio no serviço público.
Durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado em fevereiro, a ministra Cida Gonçalves (Mulheres) lançou o Guia para Criação e Implementação de Secretarias de Políticas para as Mulheres, com apoio financeiro do governo federal. Desde 2023, 17 estados receberam recursos para estruturar secretarias municipais voltadas às políticas de gênero.
Pacote de políticas públicas para mulheres
No mês de março, o governo federal dará continuidade a uma série de entregas e programas voltados às mulheres. Entre as ações previstas estão:
- Inauguração de novas unidades da Casa da Mulher Brasileira em estados como Tocantins e Distrito Federal.
- Entrega de 17 unidades móveis de atendimento a mulheres, uma demanda histórica da Marcha das Margaridas.
- Realização da V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que reunirá lideranças feministas e gestores públicos.
- Instalação do Fórum para Promoção da Autonomia Econômica de Mulheres Catadoras, fortalecendo a participação de trabalhadoras no setor de reciclagem.
Igualdade salarial e enfrentamento à violência
Uma das principais pautas do governo é a implementação da Lei de Igualdade Salarial, sancionada em 2023. Em março, o governo lançará o terceiro Relatório de Transparência Salarial, que monitora a diferença de remuneração entre homens e mulheres no setor privado. A iniciativa prevê mecanismos de fiscalização e sanções para empresas que não garantirem equidade nos salários.
Outra frente de atuação do governo está no enfrentamento à violência contra as mulheres. A campanha Feminicídio Zero, promovida pelo Ministério das Mulheres, marcou presença no carnaval do Rio de Janeiro, levando mensagens de conscientização para o público da Marquês de Sapucaí. Além disso, será realizado o 1º Seminário Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres do Campo, das Águas e da Floresta, reunindo trabalhadoras rurais, indígenas e quilombolas.
Impacto e perspectivas
Com a ampliação da participação feminina na administração pública e a implementação de políticas estruturais, o governo Lula busca consolidar avanços na autonomia econômica, segurança e direitos sociais das mulheres. O investimento no fortalecimento das Secretarias de Políticas para as Mulheres e na criação de novos mecanismos de combate à desigualdade salarial são algumas das estratégias para garantir que as conquistas sejam efetivas.
As medidas anunciadas reforçam o papel do Estado na promoção da igualdade de gênero, priorizando políticas que atendam não apenas às mulheres que já ocupam cargos públicos, mas também àquelas que enfrentam desafios no mercado de trabalho e em situações de vulnerabilidade social.
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