Efeito Lula: desemprego cai para 6,2% e carteira assinada bate recorde
É a melhor taxa de desocupação da década; informalidade cai ao menor nível desde 2016
A taxa de desocupação no Brasil recuou para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, a menor desde 2015, segundo dados da PNAD Contínua divulgados nesta quinta-feira (27) pelo IBGE. O índice representa queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,8%) e recuo de 1 ponto percentual frente ao mesmo período do ano passado (7,1%).
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu novo recorde, somando 39,8 milhões de pessoas, crescimento de 3,7% em 12 meses. Já o total de desalentados — aqueles que desistiram de procurar emprego — caiu para 2,89 milhões, o menor contingente desde 2016.
“Os principais responsáveis pela redução expressiva da taxa de desocupação foram o aumento do contingente de ocupados e a queda da subutilização da força de trabalho. O mercado segue aquecido, com mais vagas formais e menor disponibilidade de mão de obra qualificada”, explicou William Kratochwill, analista do IBGE.
A taxa de informalidade caiu para 37,8%, o menor patamar desde 2016, impulsionada pelo avanço dos trabalhadores por conta própria com CNPJ e pela estabilidade no número de empregados sem carteira.
A massa de rendimento habitual dos trabalhadores também foi recorde, alcançando R$ 354,6 bilhões, alta de 5,8% em um ano, enquanto o rendimento médio ficou em R$ 3.457, resultado estável.
“A maior massa de rendimentos decorre quase exclusivamente da ampliação no número de ocupados, não de aumento no rendimento médio”, completou William.
O número de ocupados no país chegou a 103,9 milhões, alta de 2,5% em relação ao ano anterior, o maior volume da série histórica iniciada em 2012.
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