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Bolsonaro sabia de plano para envenenar Lula e explodir Moraes, diz PF

21/11/2024 17:33 - Atualizado 24/01/2025 07:48
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A Polícia Federal pretende incluir no relatório final da investigação que apura o plano elaborado por militares para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que há indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha ciência da intenção de seus aliados.

A informação foi divulgado pelo jornal O Globo, nesta quinta-feira (21). Segundo a Operação Contragolpe, que investiga o plano de execução de Lula, Alckmin e Moraes, o plano foi feito em reuniões na casa do general Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, e por mensagens, em um aplicativo de conversa.

A Operação Contragolpe foi desfraldada na última terça-feira (19) e culminou na prisão de quatro militares das Forças Armadas, além de um agente da Polícia Federal, que teriam participado da elaboração do plano.

A PF apura se houve articulação de um grupo de bolsonaristas para dar um golpe de Estado no país, para impedir que Lula tomasse posse como presidente da República em 1 de janeiro de 2023.

O plano para execução de Lula, Alckmin e Moraes era chamado de "Punhal verde e amarelo" pelos mentores intelectuais da empreitada. O principal articulador da ideia seria, de acordo com a investigação, o general Mário Fernandes, que era o "número 2" na Secretaria-Geral da Presidência.


Fonte: Brasil de fato

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