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Mulher que fraudou pensão do Exército por 33 anos terá que reembolsar R$ 3,7 milhões

02/12/2024 10:17 - Atualizado 14/01/2025 16:01
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Ana Lucia Umbelina Galache de Souza. Foto: Divulgação

O Superior Tribunal Militar (STM) negou, por unanimidade, o recurso de apelação de Ana Lucia Umbelina Galache de Souza, condenada por fraudar documentos e se passar como filha de um ex-combatente da Segunda Guerra Mundial para receber uma pensão do Exército Brasileiro.

A mulher deverá devolver ao governo o valor de R$ 3,7 milhões, montante referente aos 33 anos em que recebeu o benefício indevido. A fraude teve início em 1988, quando Ana Lucia, ainda menor de idade, alterou seus documentos para se registrar como filha de Vicente Zarate, seu tio-avô, veterano da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Com a documentação falsificada, ela conseguiu obter uma nova identidade, CPF e, posteriormente, a pensão integral do Exército, alegando ser dependente de Zarate, que faleceu em outubro de 1988. O pagamento da pensão continuou até 2022, quando a fraude foi descoberta.

Fonte: DCM 

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