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Cresce o número de brasileiros que vivem sozinhos, aponta IBGE

Levantamento revela que domicílios unipessoais representam 18% do total, com destaque para as regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Flat Easy - Fonte: Com informações Agência Brasil
20/12/2024 17:19 - Atualizado 18/04/2025 03:41
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O cenário dos lares brasileiros está em transformação. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua: Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam um aumento significativo no número de pessoas que optam por morar sozinhas.

Em 2012, os chamados domicílios unipessoais representavam 12,2% do total. Em 2023, esse número saltou para 18%, o que significa que quase um em cada cinco lares brasileiros é ocupado por apenas uma pessoa.

Mudanças nos arranjos familiares

Enquanto os domicílios unipessoais crescem, os lares ocupados por famílias nucleares, formadas por casais com ou sem filhos, diminuíram de 68,3% em 2012 para 65,9% em 2023. Os domicílios estendidos, que incluem parentes além do núcleo familiar, também apresentaram queda, passando de 17,9% para 14,8% no mesmo período.

O economista Wiliam Araujo Kratochwill, analista da Pnad, explica que o aumento dos domicílios unipessoais está relacionado a diversos fatores, como a independência dos jovens, o divórcio e a viuvez.

Regiões Sudeste e Centro-Oeste lideram

As regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentam os maiores percentuais de domicílios unipessoais, ambas com 18,9%. A região Norte registra a menor proporção, com 13,9%. Já os domicílios estendidos são mais comuns nas regiões Norte e Nordeste, com 21,4% e 16,6%, respectivamente.

Perfil de quem mora sozinho

A maioria das pessoas que moram sozinhas são homens (54,9%). No entanto, a proporção de mulheres varia de acordo com a região, chegando a 48,2% no Sul e 35,5% no Norte.

Em relação à idade, 47% das pessoas que moram sozinhas têm entre 30 e 59 anos, enquanto 40,9% têm 60 anos ou mais. A maioria dos homens (56,4%) está na faixa etária de 30 a 59 anos, enquanto a maioria das mulheres (55%) tem 60 anos ou mais.

Aumento dos aluguéis

A pesquisa também revela um aumento no número de domicílios alugados, que passaram de 18,5% em 2016 para 22,4% em 2023. Esse movimento, já observado no Censo Demográfico 2022, indica uma possível dificuldade da população em adquirir imóveis próprios.