No último sábado, 17 de maio, a Rua das Sombrinhas, em Caxias, foi palco da primeira edição do Festival do Sabiá, um evento que celebrou e valorizou a cultura afro-maranhense. Promovido pela Casa Cultural Babaçu com o apoio da gestão municipal, o festival teve como objetivo principal destacar as manifestações de matriz africana, com o tema "Raízes que cantam, ancestrais que dançam".
O evento, que integrou a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) do Ministério da Cultura, ofereceu uma programação rica e diversificada. O "Palco Ancestralidade Viva" recebeu apresentações como o Tambor de Crioula da Soledade, o Tambor de Crioula Menino Deus, a Dança do Lili, além dos shows da DJ Josy Teles & Madames do Reggae e a participação especial de Fernando de Iemanjá & Samba de Terreiro, vindos de São Luís.
Além das performances artísticas, o Festival do Sabiá promoveu rodas de conversa, vivências, iniciativas de economia criativa e ações de formação cultural, todas gratuitas e abertas ao público. O nome "Sabiá" foi escolhido por simbolizar memória, canto e liberdade, elementos que representam a ancestralidade viva celebrada pelo evento.
Simultaneamente, a Rua das Boias sediou ações do Serviço Social do Comércio (SESC), que ofereceu serviços como vacinação, teste de glicemia, aferição de pressão e sorteios, além de abordar a campanha contra o abuso sexual de crianças e adolescentes e o Maio Amarelo.
Os organizadores do Festival do Sabiá, como Jaqueline Mesquita e Caio Cruz, destacaram a importância de valorizar a cultura caxiense e dar mais espaço e reconhecimento aos artistas negros e à cultura de resistência. Maria Zenaide, coordenadora do Tambor de Crioula da Soledade, e Isaías Correia, coordenador da Dança do Lili, enfatizaram o orgulho de apresentar suas tradições e a relevância de preservar a cultura negra.
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